terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Castelos de areia
É lembrando-me dos mais necessitados, daqueles que não se conseguem defender, daqueles que não têm um lar, daqueles que não têm uma refeição, daqueles que não têm liberdade, daqueles que não têm amor, daqueles que não têm paz que deixo esta mensagem a todos:
Bom Natal e bom ano de 2009.
Procurem ser felizes e partilhem essa felicidade com os outros na esperança de trazer mais alegria a este mundo. Tentem colorir este caleidoscópio da vida pois as suas cores transmitem todas as emoções e sentimentos que precisamos. Sejam aquilo que querem pelo menos durante um breve momento das vossas vidas. Sonhem com aquilo que pretendem alcançar no vosso futuro. Exercitem a vossa consciência com pensamentos positivos e centrem-se apenas na vossa felicidade. Eliminem a inveja e ansiedade de dentro dos vossos corações. Facultem aos outros momentos de prazer e beleza. Digam sim. Sorriam. Amem.
...apenas somos o que somos...
Somos Humanos, imperfeitos, fracos e cobardes, somos desleais a quem nos merece lealdade, contamos mentiras a quem nos merece a verdade, jogamos com os sentimentos de quem gostamos e dificilmente conseguimos mudar isso.
Sem falsas justificações, sem falsos argumentos, sem falsas moralidades, procuramos a perfeição própria de cada um sabendo à partida que essa utopia representa muito pouco neste caleidoscópio de luzes e de sonhos, de vidas e sentimentos que representamos todos. O que mais desejo é a felicidade e esse caminho deve ser percorrido com severidade, calmamente, espontâneamente, consistentemente, verdadeiramente, pois só assim poderemos alcançar resultados duradouros, perenes e coerentes.
Obrigado pela contribuição que tens dado na minha jornada à procura da felicidade, sem ti, tudo seria diferente, sem ti, os degraus pareceriam maiores, o caminho mais longo, o tempo mais severo e a estrada mais sombria. Sem ti, os fantasmas tomariam conta da minha consciência e arrastariam-me para as profundezas do meu ser. Sem ti, a felicidade seria apenas mais uma ilusão...
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Espectro
Solo para ti...
Eu quero ser o teu par nesta nova Arca! Quero, contigo poder ter novamente a esperança de um futuro. Tu conseguiste acordar-me de novo, acordaste-me de um sono que pensei jamais acabar. Deste-me forças, alegria, amor, amizade, carinho mas acima de tudo felicidade. Deste-me o que mais ninguém poderia dar. Graças a ti, novamente aprecio a Natureza, novamente escrevo no meu blog, novamente sorrio nas ruas, novamente respiro sem dificuldade, novamente sobrevivo e sinto ter alguma utilidade. Graças a ti sinto que poderei dar mais uma oportunidade à Humanidade. É um facto que tenho sido importante para ti mas raramente tive a oportunidade de poder dizer-te o quanto tens sido importante para mim. Sinto-me equilibrado, renascido, recuperado de um torpor que tomou conta de mim, regenerado, feliz...
"I can't take my eyes off of you... I can't take my mind off of you..."
Damien Rice
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Amar é...
Deixo três exemplos inesquecíveis de toda a beleza deste mundo, estes sim são dignos de serem vistos e revistos! Ainda temos muito para aprender com os animais...
Que saudades tenho do meu futuro!
sábado, 6 de setembro de 2008
Até amanhã!
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Mas morre...
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
...
José Rodrigues dos Santos
A Ilha das Trevas
De quem é a culpa?
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Anorexia e Bulimia
Como se fosse necessário dizer mais alguma coisa sobre este tema, os vídeos que se seguem encarregam-se de o fazer.
As preocupações inerentes em casos como este tipo de perturbação prendem-se exactamente com o facto do afectado não ter consciência da sua patologia, permanecendo num estado de degradação até que alguém exterior tome conta da situação.
Apenas desejo que este post sirva de alerta para as terríveis consequências que esta perturbação provoca no corpo e mente humana.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Para reflectir...
Omraam Mikhaël Aïvanhov
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Óleo Vermelho...
Neste post, todos terão a oportunidade de observar até onde a Humanidade é capaz de chegar para infligir a dor àqueles que despreza! O vídeo que se segue apresenta uma jovem que mais não fez do que tentar a sua felicidade. O seu crime? Lutou contra as leis da sua sociedade. E o seu castigo? Morrer, mas não morrer apenas. Esta jovem foi morta aos pontapés e às pedradas por pessoas da sua família e do seu clã. Esta jovem foi morta pelas pessoas que juraram protege-la contra as adversidades do mundo. Esta jovem foi morta pelas pessoas que deviam amá-la acima de qualquer coisa. Esta jovem foi morta à pedrada! E os oficiais de polícia que estavam presentes apenas observaram. Isto tudo passou-se no Iraque mas podia ter sido noutro local qualquer. Esta pratica milenar já se encontrava descrita na Bíblia e continua até os dias de hoje. Não seria isto motivo mais forte para uma intervenção armada do que simples barris de óleo negro?
Aviso mais uma vez para que NÃO VEJAM ESTE VÍDEO!!!
domingo, 13 de julho de 2008
Seremos deuses de nós próprios?
Na verdade, desde sempre o Homem sentiu a necessidade de se expressar livremente no Cosmos mas o Cosmos é imenso, talvez infinito e as dúvidas surgiram. E sem respostas o Homem foi vivendo e morrendo, vivendo e morrendo, até que, mais dúvidas surgiram: quem somos, onde estamos, para onde vamos, como viemos aqui parar, onde está Wally, etc. Não havia nada mais lógico do que criar um ser superior imaginário, inacessível e invisível para explicar todas as dúvidas que surgissem na mente humana. E as dúvidas iam surgindo e eram explicadas uma a uma com base em interesses individuais e depois colectivos das sociedades. E certos e determinados ramos da sociedade foram ganhando poder apenas pelo facto de se auto-denominarem próximos do seu deus. E assim foi, Gregos, Romanos, Egípcios e outros possuiam religiões politeístas onde cada divindade possuia dons e características apropriadas a cada circunstância. Este é o exemplo maior do que a religião foi capaz de produzir na ganância Humana. Não era suficiente um deus, teriam de ser muitos para colmatar uma cada vez maior necessidade de satisfação pessoal. Mas se cada sociedade possuia os seus próprios deuses significa então que deus existe? Ou será que demonstra apenas que o Homem criou deuses para satisfação pessoal e como diversão às dúvidas crescentes de uma sociedade mais informada? Será que hoje podemos ser considerados mais inteligentes ou melhor informados que os nossos antepassados? Então porque continuamos a viver com criações de alguns a centenas de anos atrás? Se de facto foi o Homem quem criou o seu deus, então porque não poderemos criar um novo deus? Um deus mais moderno, um deus mais perfeito, um deus uno, um deus real! E porque não podemos apenas, ser deuses de nós próprios?
sábado, 5 de julho de 2008
Humanidade?
Mas também tenho dúvidas, e tenho dúvidas que nunca vou conseguir responder... Como é possível que se possa passar coisas como estas?
Não vou comentar mais, apenas deixar um aviso: NÃO VEJAM ESTE VÍDEO!
Não deixem de passar pelo site da PETA: http://www.peta.org
domingo, 22 de junho de 2008
Não desistas
E se um dia te vires desprovido de tudo isso ao mesmo tempo, não pares de lutar!
Verás que conseguirás atingir os teus objectivos e nesse momento, sentirás o teu valor e perceberás que esse tudo não passou de nada. E se nesse momento sentires que tu és mais importante, aproveita!
Charles Chaplin
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei decepcionar, mas tambem decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já ri quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
já "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei a ouvir música e a ver fotos,
já liguei só para ouvir uma voz,
já me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade,
tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder)!
Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida...
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é MUITO para ser insignificante."
terça-feira, 17 de junho de 2008
Como uma rocha...
Deixem-nos ser felizes!!!
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Desigualdades
As desigualdades podem ser várias, começando pelo conhecimento, alguns têm bons conhecimentos mas não sabem como usá-los, outros têm conhecimentos que não servem para nada, algumas pessoas são boas mas não têm ninguém, outros têm tudo mas acabam por perder, algumas pessoas são velhas quando são novas e novas quando são velhas, algumas pessoas querem dar mas não têm, outros têm mas não querem dar.
Deixemos-nos de divergências, de desigualdades e lutemos todos pelos mesmos ideais, é necessário uma convergência de esforços astronómica para erradicar deste mundo variáveis que têm alterado o resultado desta equação. A fome, a miséria, a dor, o sofrimento, a guerra, tudo isso pode acabar e todos nós sabemos como. Dentro de nós reside a esperança mas também a solução para os maiores problemas que a humanidade atravessa.
É necessário um esforço real e contínuo e isso só será conseguido se conseguirmos ser pessoas diferentes. Não podemos continuar a viver nesta selva e sermos egoístas para sempre. Temos que aproveitar as coisas boas da vida, dar valor ao que temos e perceber que as gerações que virão também têm o direito de usufruir do mesmo que nós.
O nosso papel nesta história não se pode resumir a meros espectadores de um gigantesco Big Brother. Urge aqui uma intervenção mais que divina, urge aqui uma intervenção terrena.
Uma grande amiga escreveu uma frase que me deixou pensativo: "Sonhar como se fosse viver para sempre. Viver como se fosse morrer hoje." O que estás à espera? Faz a tua parte!
quinta-feira, 22 de maio de 2008
E=mc²
O Tempo é relativo. Já todos perceberam isso. Existem três tempos: Passado, Presente e Futuro.
Todos temos de viver em algum desses tempos.
No presente, sem preocupações com o passado e sem objectivos ou ambições futuras, sem motivações, sem relações, não conheço ninguém. Não acredito que haja viabilidade neste tipo de vida. Essa é uma vida selvagem, animal, irracional, característica de seres sem raciocínio e sem responsabilidades.
Existem outros dois tipos de Vida.
A Vida no passado, excessivas preocupações com assuntos relacionados com o passado de cada um e com poucas ou irrelatadas ambições e objectivos. Pessoas com medo de enfrentar o futuro, inseguras, tímidas até, convenientemente fechadas em si mesmo e que não permitem que outras pessoas se aproximem, relações complexas com outras pessoas e dificuldade em fazer amigos.
A Vida no futuro, pessoas ambiciosas e com objectivos pouco definidos, sempre com novos projectos mas sem conseguir encontrar o mais adequado, lutadoras e dinâmicas, entusiasmantes e líderes.
Todos temos o direito de escolher o nosso modo de viver, mas sem esquecer que as nossas escolhas vão provocar efeitos e novas opções que nos podem arrastar a caminhos que não desejamos e que muitas vezes já não sabemos muito bem como voltar atrás.
Eu sempre me enquadrei na vida vivida no passado, não por escolha consciente mas sim por determinações da fórmula causa-efeito-causa. Na verdade, o esforço necessário para se conseguir saltar no tempo é apenas comparável a uma explosão nuclear interior. Mas é uma explosão cheia de cargas positivas e muito pouco destrutiva, se efectuada de forma consciente.
Estou a atravessar um novo tempo, algures entre o passado e o futuro e espero libertar-me do passado definitivamente. Vale a pena! Não desistam é o meu conselho. Pensem que pelo menos, a chave para perceber o passado encontra-se no futuro. Tempo e espaço existem lado a lado!
COINCIDÊNCIAS?
Vivemos no planeta Terra, isso é um facto. O Universo é enorme, talvez infinito, e há quem diga que existem vários universos. As perguntas são muitas: quem somos nós, como viemos aqui parar, existirão seres como nós espalhados pelo Universo, existirá vida fora da Terra, e talvez mais importante, existirá vida inteligente fora da Terra? Na incapacidade lógica de respondermos a essas perguntas de uma forma indubitável, fomos vivendo durante séculos e séculos de alterações nefastas à nossa Humanidade. Passamos por sucessivas eras de Trevas e Guerras estúpidas e inconsequentes que tiraram inúmeras vidas humanas e desgastaram o nosso Planeta até os dias de hoje.
A verdade é que somos frutos de coincidências físicas extraordinárias desde o Big Bang e a formação da matéria até inúmeras outras condições que permitem a vida neste Planeta exausto. Não sabemos ainda bem como tudo aconteceu, mas parece que algo de muito estranho emergiu do meio do Chaos, condição essencial para se chegar onde se chegou, e tal como a profusão de cores num caleidoscópio, a profusão de informação pelo espaço recém criado, permitiu em última instância a vida complexa como a conhecemos.
Somos fruto de coincidências físicas extraordinárias que permitiram a nossa existência!
Então para que as guerras, a fome, a devastação, a ignorância, a ambição de poder, o egoísmo, o desprezo pela natureza e pelo ser humano?
Somos fruto de coincidências físicas extraordinárias que permitiram a nossa existência! O Universo compactuou e convergiu para a vida neste planeta e como é que pagamos essa ajuda preciosa? Tentando destruir o nosso planeta e destruir a raça humana?
Vivemos num constante Big Bang onde a matéria ainda se está a formar e ainda nos resta algum tempo, o Universo ainda está a expandir-se e a formar novas estrelas, galáxias e talvez vida. Até quando vamos demorar a perceber que temos todos os argumentos para sermos felizes sem precisarmos andar envolvidos nestas disputas bárbaras e inconsequentes?
Sejam felizes, procurem a felicidade, ajudem os outros a ser felizes, sejam felizes…
Dias mais coloridos a todos!
“Os dias não são tristes por serem cinzentos
ou alegres por serem de sol.
Eles reflectem, apenas
o que temos dentro de nós.”
EFEITO BORBOLETA
Após o estabelecimento da teoria do efeito borboleta, largamente aceite pela comunidade científica em geral, compreendemos melhor o que se passa ou passará no nosso planeta. De facto, se um ligeiro bater de asas de uma borboleta pode causar tão graves danos do outro lado do mundo, isto não significa mais do que estarmos completamente desgovernados e não termos outro remédio que não seja defendermo-nos das ameaças que se nos deparam da melhor maneira possível.
Mas no meu entendimento, o efeito borboleta tem um sentido mais lato do que o referenciado pelos escolásticos. O efeito borboleta pode e deve ser generalizado a todos os quadrantes da vida na Terra, servindo como causa original mas gerando sucessivos e incomensuráveis efeitos que gerarão novas causas numa infindável propagação de transformações irreparáveis. Assim, este constante causa-efeito-causa revela o que realmente se passa no nosso planeta e mesmo nas nossas vidas. Todos os efeitos tiveram uma causa e esses efeitos vão gerar novas causas e assim sucessivamente com tendência para o infinito. A nossa vida está determinada pelas escolhas que fizemos e opções que tomámos e se pensarmos que somos livres de escolher, só o somos baseados nas escolhas que temos à nossa frente derivadas das opções anteriores. Entendem?
Foi a pensar nas tragédias recentes no Myanmar e Sichuan que escrevo este texto. A eles quero prestar a minha homenagem mais sincera. Aos mortos, desejo paz eterna, aos sobreviventes desejo dias mais coloridos neste caleidoscópio da vida.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
O caminho para o despertar
A primeira é a constatação de que a condição humana é sofrimento. Esse sofrimento emerge da Segunda Nobre Verdade, que é a nossa dificuldade em encarar o facto básico da vida, o de que tudo é transitório. Todas as coisas nascem e morrem. Nós sofremos porque nos agarramos ao sonho da vida, às ilusões dos sentidos, à fantasia de que é possível manter tudo como está, e não aceitamos que o mundo é um rio que passa. É esse o nosso karma. Vivemos na convicção de que somos seres individuais, quando na verdade fazemos parte de um todo indivisível.
A Terceira Nobre Verdade estabelece que é possível quebrar o ciclo do sofrimento, é possível libertarmo-nos do karma e atingir um estado de total libertação, de iluminação, de despertar. O Nirvana. É aqui que a ilusão de individualidade se desfaz e nasce a constatação de que tudo é uno e que nós fazemos parte do uno.
A Quarta Nobre Verdade é o óctuplo caminho sagrado destinado à supressão da dor, à fusao com o uno e à elevação ao Nirvana.
terça-feira, 6 de maio de 2008
Solidão
A Solidão vem sempre acompanhada de uma voz sem som ou um som sem resposta.
A Solidão é estar sozinho.
A Solidão é não ter ninguém.
A Solidão é não ter com quem falar.
A Solidão é vazio.
Tropecei nela
Senti torcer-se-me o coração,
Mas, a dor..., essa dor, era tão forte
Dor de Alma, dor de Coração, dor de Amor
Dor de Ausência, dor de Paixão, de Desamor
Dor, dor, dor!
Duas lágrimas, teimosas, rolaram
Caíram no chão
Essa dor, eras tu
SOLIDÃO
domingo, 4 de maio de 2008
Apego
Todos os dias, a cada hora, o Universo reharmoniza o que está descentrado. Tudo o que não está no eixo será modificado pelo sistema energético.
Em cada dia que pensas que possuis algo, mesmo que seja de uma forma inconsciente, o Universo prepara-se para to retirar.
Mesmo que não percebas, a cada instante estás a apegar-te a algo. A cada instante com esse apego, estás a deixar de ser livre. Com esse apego estás amarrado.
E pode ser apego a qualquer coisa. A pessoas, a bens, a ideias, a ideais, a julgamentos, a palavras, a escolhas.
Apegaste-te quando notas que não queres abrir mão. Apegaste-te quando pensas que não mais vais perder. E é aí que começas a ser um candidato à perda.
É preciso desapegar.
Repara que todos os dias tens a oportunidade de desapegar. Quando ficas sem dinheiro momentaneamente é um sinal para começares a desapegar-te do dinheiro. É por não aproveitarem estes sinais que as pessoas ficam definitivamente sem dinheiro.
Quando um filho quer ser independente, é um sinal para começares a desapegar-te dele. É por não aproveitarem estes sinais que as pessoas ficam definitivamente sem os filhos.
Quando te sentires triste, chora. Permite-te fragilizar. É por não aproveitarem estes sinais que as pessoas começam a atrair sinais graves de fragilização, as doenças.
Permite-te desapegar das coisas, das ideias de que ser forte é que é, de que as coisas são tuas.
São pequenos lutos que doem. É verdade, doem. Mas evitam a perda definitiva.
Evitam que a vida seja tão dura convosco como vocês são convosco próprios."
__ Alexandra Solnado
domingo, 27 de abril de 2008
Caleidoscópio da Vida
Está claro que cada fragmento do mundo, ou seja, cada um de nós, vivencia cada momento como sendo único e que mesmo vários fragmentos do mundo ao vivenciarem os mesmos momentos irão sempre tomá-los como únicos. Mas é isso que faz a riqueza das cores deste Caleidoscópio da Vida!
E se é verdade que todos somos diferentes, não é menos verdade que todos somos iguais. E somos iguais porque todos amamos, porque todos tememos a solidão, a morte, porque todos procuramos a felicidade, porque todos temos medos e todos tememos os outros, mas no fundo, porque todos queremos ver para lá deste caleidoscópio.
Mas neste caleidoscópio colorido, existem fragmentos que não conseguem ver a realidade, não conseguem ver as cores e assim, deixamos de ter um mundo colorido e chegamos a um mundo a preto e branco. Branco para alguns mas preto para muitos. E é nessa selva do salve-se quem puder em que todos tentamos ser leões mas apenas alguns conseguem ser gatinhos, que pensamos acabar os nossos dias pois o desgaste da luta diária impede-nos de ver o arco-íris. E é nessa selva urbana que tantas vezes perguntamos onde tudo vai parar, onde isto nos vai levar e finalmente, quem sou eu e porque estou aqui. E é nesse desespero constante que deixamos de lutar. E é nessa angústia compulsiva que desistimos da vida. E vivemos feito robôs até o fim da nossa existência.
E vivemos, o melhor que podemos, e vivemos o melhor que sabemos. Mas como pedir ajuda sem nos darmos conta que precisamos. Como melhorar se nunca errámos, como duvidar se já temos as certezas, como procurar se outros já responderam, como viver se já estamos mortos!
Este Caleidoscópio da Vida merece ser vivido, por mim, por ti, por todos e não apenas por alguns. Por isso, se este post te parece ligeiramente depressivo, espero que compartilhes o alerta com todos os que amas. E com os que não amas. E com os que gostas e com os que odeias. E com os que ignoras e com os que desprezas... Sem fragmentos não existe caleidoscópio!
Se tens dúvidas da beleza da vida, muda o caleidoscópio de olho...