domingo, 22 de junho de 2008

Não desistas

Um dia, quando te vires desprovido de todas as tuas forças, luta! Quando te vires desprovido dos teus amigos, luta! Quando te vires desprovido da tua família, luta! Quando te vires desprovido de dinheiro, luta! Quando te vires desprovido de um tecto, luta! Quando te vires desprovido de trabalho, luta! Quando te vires desprovido de esperança, luta! Quando te vires desprovido de amor, luta!

E se um dia te vires desprovido de tudo isso ao mesmo tempo, não pares de lutar!

Verás que conseguirás atingir os teus objectivos e nesse momento, sentirás o teu valor e perceberás que esse tudo não passou de nada. E se nesse momento sentires que tu és mais importante, aproveita!

Charles Chaplin

"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei decepcionar, mas tambem decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já ri quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
já "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei a ouvir música e a ver fotos,
já liguei só para ouvir uma voz,
já me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade,
tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder)!
Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida...
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é MUITO para ser insignificante."

terça-feira, 17 de junho de 2008

Como uma rocha...

Na nossa sociedade actual, vivemos iludidos com um conceito muito particular: "ter" para "ser"! E será esse ter que nos permitirá ser felizes. Ora, esta ideia baseada em crenças e valores caducos e sem qualquer raiz lógica, nada mais faz do que aprisionar os nossos espíritos. Mais, esta ideia é indigna de seres que se acham racionais. O Homem clama para si mesmo, sim porque não existe nenhum outro ser que possa compreender, o epíteto de animal racional, no entanto, de animal temos muito pouco e de racional não temos nada. Em primeiro lugar, o Homem encontra-se desprovido dos sentimentos mais nobres, sendo estes largamente ultrapassados pelos sentimentos de ganância desmedida, ambição desmesurada, inveja, arrogância, entre outros. O Homem extermina os seus semelhantes devido a jogos de poder e demonstrações de força. Na verdade, apesar de em termos fisio-anatómicos sermos animais, o Homem está tão próximo dos animais como uma rocha. E este exemplo não foi escolhido ao acaso, a rocha, como ser inanimado desprovido de movimento parece ser muito mais racional do que o ser humano. Senão vejamos, quantas guerras as rochas causaram entre si? Qual o papel das rochas na desflorestação do mundo e redução dos habitats de espécies em perigo de extinção? E outras perguntas que poderia fazer e que já sabemos de antemão as suas respostas. Em segundo lugar, a moral criada pelo próprio Homem vem, mais uma vez aprisionar o espírito e o corpo e transportar-nos para um mundo artificial, não natural, cujo único intuito é a separação inequívoca do mundo animal que garbosamente clamamos em pertencer. Esta separação inultrapassável entre os dois mundos que naturalmente parece tão nobre mas que só atinge real nobreza aos olhos da moral humana, é que nos impede de sermos portadores do estandarte da felicidade. Essa imposição na hora de escolher o que fazer e dizer e ser e pensar impede a nossa real felicidade. E se te pensas feliz fazendo o que os outros querem, desengana-te! O que a natureza demorou milhões de anos a unir o Homem consegue apagar em algumas décadas. Não é de espantar que sejam cometidos tantos atropelos aos direitos dos animais se também são cometidos tantos crimes contra a Humanidade.
Deixem-nos ser felizes!!!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Desigualdades

"Vivemos num mundo cheio de desigualdades", esta é uma frase batida. Não pretendo, no entanto, falar daquilo que já foi falado diversas vezes, quero falar de outras desigualdades.
As desigualdades podem ser várias, começando pelo conhecimento, alguns têm bons conhecimentos mas não sabem como usá-los, outros têm conhecimentos que não servem para nada, algumas pessoas são boas mas não têm ninguém, outros têm tudo mas acabam por perder, algumas pessoas são velhas quando são novas e novas quando são velhas, algumas pessoas querem dar mas não têm, outros têm mas não querem dar.
Deixemos-nos de divergências, de desigualdades e lutemos todos pelos mesmos ideais, é necessário uma convergência de esforços astronómica para erradicar deste mundo variáveis que têm alterado o resultado desta equação. A fome, a miséria, a dor, o sofrimento, a guerra, tudo isso pode acabar e todos nós sabemos como. Dentro de nós reside a esperança mas também a solução para os maiores problemas que a humanidade atravessa.
É necessário um esforço real e contínuo e isso só será conseguido se conseguirmos ser pessoas diferentes. Não podemos continuar a viver nesta selva e sermos egoístas para sempre. Temos que aproveitar as coisas boas da vida, dar valor ao que temos e perceber que as gerações que virão também têm o direito de usufruir do mesmo que nós.
O nosso papel nesta história não se pode resumir a meros espectadores de um gigantesco Big Brother. Urge aqui uma intervenção mais que divina, urge aqui uma intervenção terrena.
Uma grande amiga escreveu uma frase que me deixou pensativo: "Sonhar como se fosse viver para sempre. Viver como se fosse morrer hoje." O que estás à espera? Faz a tua parte!