quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A vida é um jogo!

Não me perguntem que tipo de jogo, talvez de sorte ou azar, para quem acredita em sorte! A sorte somos nós que a fazemos, somos nós que a procuramos. O que é certo, é que na vida, umas vezes ganhamos outras perdemos, e por vezes até existem empates! Não existem é momentos em que ficamos indiferentes, não existem momentos em que nada acontece, não existem momentos em que nada percebemos, não existem momentos em que morramos sem antes ter vivido. Viver e morrer são duas constantes da vida, faz tanto sentido falar em morte como falar em vida e, se viver é um anseio partilhado, morrer é um fim evitado por todos. Temos tanto em comum! Mas a vida é um jogo, não sabemos o seu resultado, somente que temos que o jogar, queiramos ou não! Não raras vezes sem saber como fazê-lo, sem manuais ou livros de instruções, munidos apenas por instintos de sobrevivência e pela ténue linha entre o certo e o errado como fronteira para os nossos actos. Não raras vezes subimos montanhas quando bastava atravessar o túnel ou procuramos a porta secreta que nos levaria ao outro lado mas essa porta não existe. Não raras vezes, procuramos soluções interiores, soluções a problemas causados por nós. Na verdade, vivemos vendados durante toda a nossa vida, olhando para dentro, para nós próprios, para o escuro, para o vazio, sem perceber o que devemos fazer e como devemos agir. Não sabemos nada mas agimos como se fossemos senhores da razão, como se fossemos os donos da verdade. Criamos leis e regras artificiais baseadas na arrogância de humanizar um mundo que já existia antes do ser Humano. Alteramos a Natureza de forma a favorecer os objectivos e satisfazer as necessidades crescentes de seres egoístas, mesquinhos, estúpidos e ingratos. E desculpamo-nos, gerações mais tarde, com a triste verdade de que não sabíamos o que estávamos a fazer! Mas fizémos!

A vida é um jogo e o resultado? Estamos a perder...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dúvidas

Dúvidas, quem as não tem? As dúvidas fazem parte do ser humano e naturalmente todos acabamos por ter dúvidas, alguns vivem com dúvidas durante grande parte da vida e eu duvido que venham a ter certezas. Certeza tenho de que ter dúvidas é normal. Mas e quando as dúvidas existem por culpa nossa, derivada dos nossos erros? O que devemos fazer? Nesse caso devemos tentar ao máximo corrigir esses erros e provar que tudo será diferente. Devemos alterar os nossos comportamentos e adquirir confiança em nós mesmos de forma a ganhar a certeza dos outros. Mas será suficiente? Não, nunca nada é! Ao saberes que tentaste com todas as tuas forças e que tens consciência daquilo que fizeste de errado tendo a certeza que não voltarás a entrar por esse caminho, poderás sentir que tudo o resto deixa de ser importante. Mas existem dúvidas, e essas dúvidas não permitem, com clareza, confiar no futuro de forma racional e perceber que tudo não passou de erros. Quem está imune ao amor? Para se viver sozinho e sem amor, ou se será um deus ou um monstro, o que seremos nós? Somos quem podemos ser, por vezes deuses, por vezes monstros! Na verdade, não somos nem uma nem outra coisa, mas somos as duas. Como poderá isso ser possível? É a nossa natureza de seres humanos. Erro, logo existo... Se existimos, e erramos, somos humanos. Somos falíveis, esquecemos, recordamos, sentimos, vivemos, morremos. Nada é eterno e o amor não o será concerteza! De duvida em dúvida, onde tudo isto nos vai levar? Porque continuamos a sofrer neste caleidoscópio da vida onde a felicidade está ao nosso alcance mesmo ao virar de uma esquina? Dúvidas, eu também tenho...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Razão vs. Emoção

Nem sempre o que o coração manda a cabeça faz. Por vezes temos que utilizar o nosso livre arbítrio, a nossa liberdade de escolha e tomar decisões que, mesmo sendo contrárias à nossa felicidade, parecem ser as escolhas acertadas. Existem decisões que não deveríamos ser obrigados a tomar nunca, existem outras que nunca se nos põem e existe esta! Por mais difícil que possa parecer eu posso afirmar que é mais ainda do que parece, por mais estranha que possa parecer eu posso confirmar que não gostaria de estar nesta posição, ninguém gostaria... Por mais que diga, seja o que for, nada pode evitar o desenrolar desta peça de teatro que se tornou a minha vida, qual Romeu e Julieta, onde o destino os terá privado da razão e os terá amarrado a uma tragédia incomensurável. Nos dias de hoje, não existem mais Romeus e Julietas ou Carochinhas, existem apenas as nossas emoções soltas neste caleidoscópio de vida, de luz e de sonhos que vivemos intensamente como se de uma tragédia verdadeira se tratasse. E a tragédia tem apenas um enredo, e tem apenas um personagem e tem apenas uma solução. A solução e a decisão são tomadas em comunhão entre a razão e a emoção mas para que lado a balança penderá? Serão essas duas instâncias inimigas, contraditórias, opostas? Não poderá haver um determinismo oculto por entre tudo o que vivemos? Ser ou não ser, eis a questão...

Revolução

... A vida tem mesmo destas coisas, tanto nos faz feliz quanto nos faz sofrer. A mesma causa, efeitos opostos. Nada nasce, nada morre, nada se perde mas tudo se transforma. Somos filhos da mesma massa emergente que um dia o acaso juntou e por isso o conhecimento/desconhecimento sobre nós e sobre o outro nos impele a esta vida estranha de procura constante mas regra geral infrutífera. O verdadeiro momento de felicidade reside em saber aproveitar os pequenos momentos criados diariamente mas, e quando isso não chega...? E quando buscamos mais...? E quando sabemos que podemos ter mais...? E quando precisamos de mais...? A vida tem mesmo destas coisas...